João Marques dos Santos, como vice-presidente de Alianças Estratégicas para nuvem da Oracle América Latina, tem uma visão da indústria que inspira as pessoas a pensar em como melhorar o mercado de ITC
Você pode descrever sua função atual e as partes que são um pouco desafiadoras?
Minha função está relacionada à gestão de todo o ecossistema e alianças estratégicas para nuvem na América Latina, com a missão de desenvolver negócios, conectar e treinar parceiros de forma que eles alcancem seus planos. Além disso, pretendemos ajudar as empresas a permanecerem no caminho da Transformação Digital. Nosso departamento conta com uma equipe dedicada para garantir que esse trabalho sempre tenha como foco o cliente: centrado no cliente e cliente em primeiro lugar.
Como sua empresa trabalha com parceiros de canal?
Temos um programa completo que dá ao canal a liberdade de escolher, a partir de sua estratégia, se vai se candidatar a um programa de venda de produtos ou a um programa de serviços. É importante destacar que nossa estratégia de nuvem é altamente focada em parceiros de serviços, pois sabemos que as organizações estão cada vez mais aproveitando a nuvem para aprimorar seus negócios.
Como você garante que os parceiros de canal prosperem em um mercado altamente competitivo?
Para que os parceiros de negócios do nosso ecossistema sejam competitivos e fortes em suas áreas de atuação, criamos metodologia e planos conjuntos. Dessa forma, podemos mapear oportunidades de negócios juntos, além de apoiar os clientes em sua jornada para a nuvem e, claro, em assuntos futuros. Estamos confiantes de que esta é uma grande oportunidade para nossos parceiros atuais e novos. Isso significa que eles podem contar com o nosso suporte em todos os processos, capacitando-os com treinamento contínuo, mantendo-os atualizados com as tecnologias mais recentes e apoiando os clientes com estratégias de migração para a nuvem. Especialização e conhecimento são temas muito importantes para nós.
Quais são as últimas tendências que você vê surgindo no canal?
Hoje, não falamos apenas de produtos ou soluções. O mundo mudou em todos os aspectos, e a palavra-chave é serviço. Na Oracle, vemos a mudança do ecossistema em direção aos serviços como muito positiva. O foco é definitivamente diferente e estamos diante de uma nova forma de falar e interagir quando o assunto é vendas. Os canais têm um papel muito relevante neste contexto. Acreditamos que a principal tendência é a mudança de mentalidade em relação ao universo dos serviços em nuvem. Neste sentido, propomo-nos, por um lado, manter-nos sempre atualizados relativamente à transformação das empresas e, por outro, fazer a ligação entre esta e os planos de negócio de cada empresa, compreendendo profundamente as suas necessidades específicas do setor.
Qual é a sua filosofia de gestão?
Este é um tema muito interessante. Acreditamos e trabalhamos com base na colaboração coletiva, na integração de uma única rede que se complementa e se integra. Nunca perdemos de vista que por trás de toda tecnologia, existem seres humanos. Portanto, para atender a essa diversidade de realidades e necessidades, a colaboração em diferentes níveis é fundamental nos dias de hoje. Precisamos ser mais colaborativos para resolver e dar soluções a problemas complexos e, consequentemente, contribuir para a melhoria de processos e negócios. Atuar em coletivo tem muito mais valor, soma e transforma. Formar redes com outras pessoas, criar verdadeiramente um ecossistema com esse perfil, entender e conhecer em conjunto as reais necessidades dos clientes, é um caminho ideal. A colaboração é hoje a verdadeira essência da palavra parceiro.
Olhando para trás em sua carreira, qual foi sua conquista mais memorável?
Adoro a cultura organizacional da Oracle e a oportunidade de ter morado em outros países. Hoje, atuo como líder de Alianças Estratégicas para nuvem, com muitas oportunidades de crescimento nessa área na região, com sede no México. Essa experiência parece única para mim. Do México, gerencio uma equipe extremamente alinhada e diversificada em toda a América Latina. Pratico uma liderança colaborativa e altamente inclusiva porque não só mudou a relação comercial com os clientes, mas também a forma como nos relacionamos com as pessoas no nosso dia-a-dia. Isso deve fazer parte da nossa formação como líderes em qualquer empresa ou setor da indústria.
O que o fez considerar uma carreira em tecnologia?
Tenho paixão pela inovação e por ajudar os clientes a alcançar novos níveis enquanto colho as vantagens da tecnologia de nuvem da Oracle. Tenho grande satisfação em agregar valor aos seus negócios, compreendendo suas necessidades e apoiando efetivamente suas estratégias de crescimento. Testemunhar o progresso na infraestrutura de dados e seu gerenciamento, análise e compartilhamento seguros para diversos objetivos é realmente inspirador. Além disso, tenho um profundo apreço pela diversidade e inclusão, reconhecendo seu papel fundamental na promoção de soluções que abrangem uma infinidade de perspectivas e ideias.
Qual você acha que será o tópico tecnológico mais falado em 2023?
Sem dúvida, o tema será Inteligência Artificial, que engloba segurança, dados, Machine Learning e muito mais. Acredito firmemente que todos esses aspectos estão interligados, capacitando indivíduos, melhorando vidas e criando novas oportunidades. Este campo emergente já atraiu atenção significativa, com muitas vozes pedindo mais exploração. É certo que a tecnologia possibilita e democratiza seu uso, permitindo que mais pessoas usufruam de seus benefícios. No entanto, no cenário atual, devemos ter cautela, principalmente em relação a ameaças e ataques cibernéticos. Isso serve como um apelo para que todas as empresas incluam um pilar de segurança em seus planos de ação ou estratégias de negócios, garantindo sua proteção. A vulnerabilidade que muitas organizações enfrentam nessa situação é profundamente preocupante e elas não estão lidando bem com isso. A tecnologia existe e está disponível para ajudá-los a se preparar para situações de risco. Igualmente importante é a preparação das equipes de TI para traçar táticas que possam efetivamente combater esses tipos de ataques e evitar perdas de informações confidenciais, dados de clientes ou operações de vendas, por exemplo.
Quais são seus interesses e onde você gosta de passar o tempo depois do trabalho?
Gosto de estar com as pessoas, participar de atividades ao ar livre, passar tempo com meus filhos, dedicar tempo ao voluntariado e participar, principalmente de programas de mentoria.
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